Radiação solar e ação nas edificações

A radiação solar é um dos fatores fundamentais na análise do desempenho térmico de um sistema de coberturas. Pois, dependendo das propriedades da superfície ocorrem diferentes processos de transferência de calor entre a edificação e o meio ambiente.

A troca de energia entre a Terra e o Sol se dá através da radiação eletromagnética, ou seja, a Terra absorve a radiação solar e em parte reflete novamente (em geral as taxas de absorção e emissão são equivalentes).

Contudo é importante saber que no espectro eletromagnético da luz do Sol, são observados comprimentos de ondas distintos, este conjunto de intervalos de comprimentos de onda são classificados em ultravioleta (UV), visível e infravermelho.

Formas de transmissão de calor

Condução: A transmissão do calor é realizada por contato molecular, ou seja, contato entre os corpos. Ocorrendo diretamente entre sólidos e agindo diretamente entre materiais com diferentes temperaturas.

Convecção: Verificado principalmente em materiais líquidos e gasosos, ocorre a movimentação do material dentro dele mesmo, a movimentação da massa fluida de uma região para outra ocorre devido a diferença na densidade entre regiões. O exemplo mais comum é uma sala com ar condicionado ligado, o ar frio tende a descer e o ar quente a subir.

Radiação: A transmissão de calor utilizando raios eletromagnéticos ocorre quando há propagação de energia entre corpos de diferentes temperaturas até o equilíbrio térmico.

Quando analisamos a radiação solar, aproximadamente 30% dela é refletida pelo planeta e retransmitida ao espaço; 51% são absorvidos por superfícies e materiais expostos; 25% da radiação solar incide diretamente sobre a superfície da Terra.

Com isso, o clima ao redor das construções é determinado por fatores climáticos, como radiação solar, temperatura do ar, umidade e velocidade dos ventos. Sendo esses alguns parâmetros que influenciam diretamente no conforto térmico de uma edificação.

Quanto maior a taxa de absorção solar de uma região, as diferenças em seus microclimas locais se tornam mais perceptíveis, assim como ocorre em grandes cidades. Estes microclimas podem apresentar variações de temperatura de até 10°C, de acordo com o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).

Fonte: hm rubber